Foro Latinoamericano de Antropología del Derecho

O FLAD/Brasil coordena um Grupo de Trabalho no IV Seminário Internacional de Pesquisa em Prisão
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28 de agosto de 2018

O FLAD/Brasil compartilha a chamada de trabalhos para o GT18 - Perspectivas etnográficas na cadeia: sentidos do encarceramento, concepções de justiça e subjetividades, coordenado por Carolina Barreto Lemos, Flavia Medeiros e Leonardo Alves no âmbito do IV Seminário Internacional de Pesquisas em Prisões. 
O seminário acontecerá nos dias 7 a 9 de novembro na UFGD, cidade de Dourado/ MS.
O prazo para envio de propostas é 03 de setembro (segunda-feira) e as inscrições podem ser feitas no site https://www.prisoes2018.sinteseeventos.com.br/site/capa

GT18 - Perspectivas etnográficas na cadeia: sentidos do encarceramento, concepções de justiça e subjetividades.
Coordenadores: Carolina Barreto Lemos, Flavia Medeiros Santos, Leonardo Alves
Resumo: Os proponentes deste GT são pesquisadores integrantes do Fórum Latino Americano de Antropologia do Direito, articulados para o desenvolvimento de análises etnográficas sobre formas de atuação do estado, administração de conflitos, burocracias e conflitos. Atualmente, integramos uma rede com atuação no Brasil (Belo Horizonte, Brasília, Macapá, Natal, Rio de Janeiro e Porto Alegre), Argentina (Buenos Aires e Rosário) e México (Cidade do México) com pesquisas relacionadas à prisão, uso e circulação de drogas e polícia. 
Reflexo da articulação de pesquisadores em torno do FLAD para discutir pesquisas antropológicas na cadeia, o presente GT tem como objetivo debater trabalhos que abordem o contexto das prisões desde uma perspectiva etnográfica, focados em como categorias morais e políticas são correlacionadas por sujeitos submetidos ao encarceramento e como direitos e subjetividades são compreendidos e acionados no espaço da cadeia. Nos interessam trabalhos que apresentem questões originais dentro das discussões sobre cadeia, prisão e encarceramento, a partir de pesquisas empíricas, apresentando os sentidos nativos da experiência na prisão e explorando as categorias pelas quais mulheres e homens elaboram e (res)significam a vivência da cadeia em suas vidas. Partindo do diálogo com trabalhos que analisem concepções de justiça e a prisão como forma de administração dos conflitos sociais, interessam-nos pesquisas que discutem a prisão como um espaço de supressão de vida e exercício de um governo da morte. Pretendemos também explorar os efeitos da institucionalização na vida e nas concepções de self das pessoas encarceradas e como as emoções são acionadas nesse contexto. Interessam-nos, por fim, trabalhos que discutam como as subjetividades se expressam por meio de construções sociais de gênero, raça e criminalidade, produzindo diferentes perspectivas sobre a experiência do encarceramento. Neste sentido, priorizaremos análises qualitativas e contrastivas que proponham discussões sobre a interseção entre masculinidades/feminilidades, raça e encarceramento.